quarta-feira, 13 de julho de 2011

Abeiva: vendas caem 0,5% em junho, mas semestre é positivo



As montadoras filiadas à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) registraram uma queda de 0,5% em seus emplacamentos em junho, em relação ao desempenho do mês anterior.

Segundo a associação, foram emplacadas 19.130 unidades no sexto mês do ano, contra 19.227 veículos em maio. Apesar da queda, a Abeiva afirma que a participação dos veículos importados no mercado subiu de 6,4% para 6,67%. 

Se compararmos o resultado de junho de 2011 com o mesmo período do ano passado, há aumento de 147,2% no número de emplacamentos – são 19.130 unidades contra 7.740 veículos.

A Abeiva ainda teve alta de 113,1% nos emplacamentos registrados entre janeiro e junho. Neste período, a Kia Motors lidera as vendas, com 44,8% do volume total. A JAC Motors aparece em seguida com 9,5% e a Chery – que em breve terá uma fábrica no Brasil – ocupa a terceira posição, com 7,8%.

Diante dos números do semestre, a Abeiva optou por rever sua antiga projeção de 165 mil unidades emplacadas em 2011. Agora, o volume estimado é de 185 mil unidades. As trinta associadas devem fechar o ano com 1.092 concessionárias autorizadas.

Quando questionado sobre os problemas externos, a Abeiva se mostrou tranquila. É o caso da crise na Europa, que, por ora, foi minimizada pela associação.

“É claro que todo mundo que possui algum tipo de negócio se assustou (com a crise), mas, do ponto de vista do setor automotivo, isso não nos preocupa”, afirmou o vice-presidente da Abeiva, Paulo Sérgio Kakinoff.

Sobre os problemas com a concessão das licenças de importações – que deixaram de ser automáticas em maio deste ano – para o mercado brasileiro, a Abeiva reiterou que não teve suas vendas afetadas pela medida, que atinge principalmente as empresas filiadas à Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores), já que a maioria de suas associadas comercializa veículos trazidos da Argentina.

“Neste momento, não temos nenhum bloqueio de licença de nossas importações. Este problema só atinge as empresas que possuem carros parados nos portos, que estão aguardando transporte para as concessionárias e estão prontos para comercialização. Não tivemos nenhum tipo de aumento nos prazos ou demora”, declarou Kakinoff.

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